Não é um cenário muito estranho: É fã de um atleta, mas não gosta muito do clube onde esse atleta joga hoje em dia e por isso prefere comprar a camisola de um dos outros clubes da carreira do jogador. E agora? Se esse jogador é o Neymar já existe uma solução para isso. A Faanz é uma empresa brasileira que vende todas as camisolas da carreira do jogador. Mas não fica por aí. Trabalham com outros atletas, outras modalidades e, apesar de só terem disponível o percurso futebolístico de Neymar, o objetivo é claro: Expandir. E Portugal está no radar da empresa.
A Forbes Portugal falou com Lucas Mattos e Pedro Tompson para conhecer melhor a Faanz, que enquanto não disponibiliza camisolas de jogadores portugueses, já trouxe o material escolar do Neymar para o país.
Como nasceu a Faanz?
Lucas Mattos (LM): A Faanz nasceu como uma ideia de criar produtos colecionáveis, mas não apenas a criação de produto e sim não deixar com que a essência e nome de muitos atletas terminasse. Hoje a palavra legado é uma palavra que descreve a Faanz. Através de pessoas conectamo-nos com grandes marcas, criámos um grande projeto e esse projeto hoje vem deixar um legado para inúmeras pessoas.

De que forma o nome Neymar mudou o negócio da Faanz?
Pedro Tompson (PT): O Neymar é um fenómeno global que transcende o desporto, capturando a imaginação e o coração de milhões de fãs ao redor do mundo. Tê-lo na nossa plataforma é mais do que um endosso, é uma afirmação do nosso compromisso em oferecer memorabilia e experiências desportivas da mais alta qualidade, e é uma responsabilidade enorme. A presença de Neymar solidifica a nossa posição entre os tops players do nosso segmento. O seu impacto vai além do aumento das vendas e da expansão da base de clientes, todo um ecossistema passa a girar em torno disso.

O objetivo é conseguir fazer o que fazem com o Neymar também com outros atletas?
LM: Nós já temos hoje alguns nomes no cenário mundial, temos um Draymond Green no basquetebol, um Medina no surf, um Bruninho no voleibol. Temos alguns grandes nomes que temos acordados, apalavrados, para seguirmos e colocar isso em prática. O Neymar é o anfitrião, é a estrela, e acredito que hoje todos querem estar perto da estrela porque eles vão brilhar juntos. Fazemos um processo para ver realmente quem vale a pena estar perto do Neymar.
É assim que escolhem os atletas?
LM: Hoje com a relação que temos com pessoas, com o nosso network, poderíamos ter mais de 100 atletas dentro da nossa plataforma, mas seríamos apenas mais uma plataforma. Quando fazemos a seleção, quando identificamos realmente a pessoa certa para estar ao lado dele, acabamos por trazer uma exclusividade cada vez maior. Então o objetivo não é o volume, o objetivo é a qualidade das pessoas que estarão ao nosso lado.
Olham também para quem está a entrar no futebol agora?
LM: A nossa empresa trabalha com alguns pilares. O primeiro é a longevidade. Como é que vamos ter longevidade? Trazendo sempre os novos ídolos, os novos nomes. Só que quando já se tem uma grande referência esse novo ídolo vem de uma forma mais fácil. Então para termos uma nova camisola de um novo ídolo, a facilidade é muito maior porque temos hoje um dos maiores jogadores do mundo ao nosso lado. A Faanz é uma empresa que identifica longevidade e durabilidade. O Neymar nunca vai acabar, um produto futebolístico nunca vai acabar, então daqui a 40 anos vai existir uma camisola do Neymar. Se pegarmos no Maradona, ele fez uma trajetória, ele já não está entre nós, mas a camisola dele foi vendida por 7 milhões de libras. Não deixa de ser o Maradona.

Lucas Mattos: “O tempo para mim é o mais importante”
Olham também para quem está a entrar no futebol agora?
LM: A nossa empresa trabalha com alguns pilares. O primeiro é a longevidade. Como é que vamos ter longevidade? Trazendo sempre os novos ídolos, os novos nomes. Só que quando já se tem uma grande referência esse novo ídolo vem de uma forma mais fácil. Então para termos uma nova camisola de um novo ídolo, a facilidade é muito maior porque temos hoje um dos maiores jogadores do mundo ao nosso lado. A Faanz é uma empresa que identifica longevidade e durabilidade. O Neymar nunca vai acabar, um produto futebolístico nunca vai acabar, então daqui a 40 anos vai existir uma camisola do Neymar. Se pegarmos no Maradona, ele fez uma trajetória, ele já não está entre nós, mas a camisola dele foi vendida por 7 milhões de libras. Não deixa de ser o Maradona.
Os valores que definem para os produtos e serviços são baseados em quê?
LM: Baseado na democratização. Temos um produto exclusivo, mas que todos podem ter acesso. Nós temos o pilar da longevidade, da durabilidade e o pilar da democratização. Imaginem que qualquer pessoa no mundo hoje pode ter acesso a esta camisola do Neymar, hoje se falarmos sobre a marca Neymar são 220 milhões de seguidores. Qualquer pessoa pode ter o valor para adquirir esse produto. Não é um valor inacessível.

Paulo Martins — CEO e founder JK360, agência líder no mercado e responsável por conectar Neymar pai e Neymar Filho, Comendador Regino Barros — PRESIDENTE do CICESP-Centro de Integração Cultural e Empresarial de SP, entidade mantenedora da Academia Bras. de Honrarias, Lucas Mattos — CEO e founder da Faanz, responsável por parte das licenças do jogador Neymar JR.

Lucas Mattos — CEO e founder da Faanz.
Para começar um negócio desta dimensão que tipo de investimento é necessário?
LM: Hoje para termos o que temos já foram investidos mais de 5 milhões de dólares, para termos e construirmos esta marca. Nós não somos uma startup, uma startup é criada para captar recursos, nós somos uma empresa que investiu em recursos, investiu no capital humano, por isso é que somos jovens empreendedores, mas já com uma bagagem, com investimento por trás e um investimento bem feito. Até porque hoje, para ter uma marca como nós temos dentro da nossa plataforma, o mundo já sabe quanto custa um produto Neymar.
O Brasil é o principal mercado?
LM: É o Brasil e EUA. O consumidor americano é apaixonado não pelo futebol, mas sim pelas personalidades. O mercado americano é um mercado bom, estamos com uma frente muito grande na China, o mercado asiático consome muito também. Fechámos uma grande parceria há três meses para uma distribuição de produtos na China. A maior questão foi como blindar para que isto não seja replicado e consumido de forma irregular. É o que trás a originalidade do nosso produto.

Para começar um negócio desta dimensão que tipo de investimento é necessário?
LM: Hoje para termos o que temos já foram investidos mais de 5 milhões de dólares, para termos e construirmos esta marca. Nós não somos uma startup, uma startup é criada para captar recursos, nós somos uma empresa que investiu em recursos, investiu no capital humano, por isso é que somos jovens empreendedores, mas já com uma bagagem, com investimento por trás e um investimento bem feito. Até porque hoje, para ter uma marca como nós temos dentro da nossa plataforma, o mundo já sabe quanto custa um produto Neymar.

Paulo Martins e Lucas Mattos
O Brasil é o principal mercado?
LM: É o Brasil e EUA. O consumidor americano é apaixonado não pelo futebol, mas sim pelas personalidades. O mercado americano é um mercado bom, estamos com uma frente muito grande na China, o mercado asiático consome muito também. Fechámos uma grande parceria há três meses para uma distribuição de produtos na China. A maior questão foi como blindar para que isto não seja replicado e consumido de forma irregular. É o que trás a originalidade do nosso produto.
Qual é maior ambição para a Faanz?
PT: Na Faanz, temos um roteiro estratégico bem articulado, mas também reconhecemos que a chave para o sucesso sustentável reside na nossa capacidade de adaptação a um mercado desportivo em constante evolução. Estamos a construir um ecossistema robusto que não apenas melhora a interação entre nós e os nossos clientes, mas também potencializa o engajamento e fortalece o vínculo entre fãs e clubes desportivos. Particularmente, percebo uma lacuna significativa no mercado quando se trata de estratégias eficazes de posicionamento de marca, geração de receita e engajamento para grandes clubes desportivos. A Faanz aspira ser o catalisador que preenche esse vazio, fornecendo ferramentas e estratégias claras que atendam às necessidades específicas de personalidades e clubes. Em última análise, a nossa maior ambição para a Faanz é torná-la uma força transformadora que redefine os paradigmas desta lacuna. Conheço o potencial e talento do nosso grupo, que é altamente comprometido. Estou confiante de que temos o que é necessário para sermos os arquitetos de soluções que atendam a essa demanda crescente e complexa.
